NÃO, NÃO FOI O FAM

Não, não foi o FAM que deu ajudas de custo, horas extraordinárias e pagamentos de gasolina em barda.

Não, não foi o FAM que contratou tantos avençados para a CM e para a SGU sem se preocupar se a autarquia podia pagar a tanta gente.

Não, não foi o FAM que transformou a Mão Amiga numa enorme mão cheia de dinheiro para distribuir por “pobres”.

Não, não foi o FAM que gastou milhões em adjudicações diretas a uma advogado vice-presidente do PSD e que ainda no último trimestre de 2017, ano eleitoral e de desgraça financeira, levou cerca de quatrocentos mil euros.

Não, não foi o FAM que andou a contratar a Tempestades Cerebrais para fazer vídeos e videozinhos.

Não, não foi o FAM que sem ter um tostão para mandar cantar um cego andou a fazer campanhas idiotas contra o governo só para disfarçar as suas próprias misérias.

Não, não foi o FAM que com uma autarquia falida e sem crédito insistiu em obras faraónicas.

Ñão, não foi o FAM que encomendou obras a empresas que todos sabiam estar à beira da falência.

Não, não foi o FAM que contratou o senhor do PSD de Faro, agora que ele estava sem “emprego”, depois de dispensado dos cargos onde beneficiara do estatuto de boy.

Não, não foi o FAM que geriu subsídios e compras a órgãos de comunicação social ou a empresários locais para gerir a imagem.

Não, não foi o FAM que organizou excursões à Casa dos Segredos.

Não não foi o FAM que usou os parcos recursos de um dos concelhos mais pequenos do país para financiar com euros frescos o regime dos Castros, pagando a Cuba as cirurgias que podiam ser feitas em Portugal, com melhores tecnologias e menos custos.

Não, não foi o FAM que arruinou Vila Real de Santo António. O FAM veio porque aqueles que arruinaram o concelho já não tinham crédito, estavam atulhados em dívidas e mesmo assim ainda insistiram em continuar a esbanjar os recursos que agora terão de ser os vila-realenses a pagar durante trinta anos.