A relação da nossa estimada autarca com aquele que a levou a presidente da autarquia revela uma biplolaridade política, quando lhe dá jeito invoca-se o pouco que se fez para engrandecimento pessoal, mas quando dá para o torto a nossa “agora é São” diz que era tudo pelouros do seu antecessor. A última entrevista dada ao Jornal do Algarve foi quanto a isso exemplar, parágrafo sim, parágrafo não ou se tinha feito uma grande obra ou era tudo desgraça a atribuir ao cantor.
Um bom exemplo das obras do antecessor que a que a autarca se agarra a Propósito de tudo e de nada é o Hotel Guadiana e a futura pensão do Grupo Pestana. Não sabemos se o pelouro no quadro do qual se promoveram estes projetos era da então vereadora São Cabrita, mas pela forma e pelo ritmo a que a autarca se refere a estes projetos até parece que foram ideia sua.
Tudo serve de oportunidade para promover o culto da (pobre) personalidade, a última vez foi já depois da referida entrevista e a propósito da aprovação do orçamento camarário que já quase estava esquecido, até porque até à data falta o mais importante, o orçamento da SGU, que parece estar esquecido, sabe-se lá porquê.
«Ainda no que reporta ao investimento, o município encontra-se a desenvolver esforços para captar novos projetos, de que são exemplo a construção da Pousada de Portugal de VRSA ou a abertura do Hotel Guadiana.»
Dizer que está a fazer esforços para captar novos projetos” merece um sorriso, os projetos a que se refere custaram muito dinheiro aos contribuintes e no caso particular do Hotel Guadiana sem o dinheiro da autarquia e de um fundo público nada teria sido feito. Sejamos honestos, a «autarquia já não tem dinheiro nem para mandar cantar um cego, quanto mais par financiar operações duvidosas envolvendo privados em busca de lucros fáceis.
Este modelo de atração de investimentos cujos resultados foram nulos, já que nenhum dos projetos está aberto, não só foi um fracasso como a autarquia deixou de ter recursos para atrair seja quem for, a não ser os seus muito desesperados credores. Um exemplo disso foi a obra das infraestruturas da Praia de Santo António, em que nenhuma empresa apresentou uma proposta.
Basta olhar para o que se passa nos concelhos vizinhos para se perceber que VRSA é um dos concelhos menos competitivos do litoral do Algarve. A verdade é que VRSA só tem a oferecer instabilidade, falta de quadros, incompetência autárquica e taxas brutais.