De onde veio tanto dinheiro para a campanha da São? É cada
vez mais evidente que os mega jantares, os chapéus de palha, os consultores a
tempo inteiro, os outdoors custam muito dinheiro. E por mais que a São faça de
conta de que não sabe de nada, a verdade é que as informações de que dispomos é
a de que o consultor foi visto muitas vezes na banco de trás do carro oficial
da presidente da autarquia, ao lado do Tiago, o mesmo Tiago que ter-se-á
esquecido de devolver equipamento informático e de vídeo.
Consta na terra que circulou dinheiro em envelopes, todos
sabemos como muitos recebiam dinheiro para pagar as contas, fala-se abertamente
de envelopes e do papel de uma conhecida ONG. De onde vieram tantos recursos,
terá sido do mesmo PSD local de que se dizia que há pouco tempo tinha a energia
cortada na sua sede? É por isso que acompanhamos com atenção as noticias que
têm saído no jornal Público.
Somos observadores atentos, ainda que até agora nada nos
tenha surpreendido, nada nos surpreende e estamos convencidos de que em matéria
de eleições ainda há muito por se saber.
Temos a expectativa de que um dia destes tudo venha à superfície e se houver
matéria para os tribunais lá estaremos para ver como arguidos aqueles que no
passado usaram o dinheiro da autarquia para perseguirem os cidadãos que abrisse
a boca.
Não temos esperança de que algo mude no comportamento de
alguns dos nosso agentes políticos, desesperados por se manterem no poder não
vão deixar de recorrer aos métodos do costume e não lhes vai faltar dinheiro
para novas jantaradas, para consultores que trabalham pro bono e para comprar
chapéus de palha e t-shirts para que as beldades da terra se exibam no
Facebook. Da mesma forma que vão ter o apoio militante e oportunista da rádio
do Mendes e do jornal da confraria.
MAS nas próximas eleições os vila-realenses estarão de olhos
abertos e até lá não faltarão os que nos vão contar o que sabem. É o que tem
sucedido e são cada vez mais aqueles que perdem o receio de denunciar e de nos
darem conta do que se passa, confiantes de que por aqui respeitamos as fontes,
por aqui não fazemos como a São em relação à presença do seu consultor
eleitoral.