Recordemos o que aqui se escreveu no passado dia 19 de Abril
de 2018:
“Vejamos então o belo negócio que a SGU fez com a
Wonderlevel, graças à generosidade “destes senhores do FAM” que mandam “pilim”
para nos ajudar. Dois dias depois de ser aprovado o Plano de Atividades e
Orçamento para 2019, onde a empresa é praticamente declarada falida e quando a
presidente da autarquia já assumiu que estava em fase de “internalização”, a
SGU assina com a Wonderlevel o Contrato
de Prestação de Serviços n.º 10/2018. Como de costume, tratou-se de uma adjudicação
direta, uma decisão do Administrador Delegado Pedro Tiago Finote Pires, um
homem muito rápido a fazer compras, já que parece poupar muito tempo em
concursos...
E o que compraram à Wonderlevel? A SGU falida e que muito
provavelmente só durará até ao final do primeiro semestre contrataram a
Wonderlevel para que esta a “prestação de serviços de comunicação estratégica
de comunicação de VRSA”! O que é que uma empresa falida e uma autarquia
desorientada tem de tão importante para comunicar? Por aquilo que temos visto só se for para anunciar a liquidação da SGU, parta ajudar a São Cabrita a
não colocar likes no Largo da Forca ou para escrever os comunicados da presidente
da autarquia a pedir desculpa ao FAM!” [Largo da Forca 19-04-2018]
Antes de mais note que muitos meses antes da autarca descobrir
que afinal a SGU estava falida e tinha dado prejuízo durante três anos
seguintes, já o LdF anunciava a morte da SGU no final do primeiro semestre
deste ano, o que quer dizer que este LdF tem um dedo que adivinha. Mas não é
para rever os nossos falsos boatos que decidimos elaborar este post, mas sim
para questionar um negócio que nos parece muito duvidoso.
O negócio tinha três fases:
"Fase 1: definir as prioridades, em conjunto com a VRA SGU,
EMSA, objetivos e instrumentos a utilizar para a definição estratégica do plano
de comunicação e desenvolver na primeira fase;
Fase 2: Depois de diagnosticado e elaborado o plano, o mesmo
terá de ser colocado em prática, sendo que a meio do período de execução do
presente procedimento, o plano estratégico e o plano de ação terão de estar
devidamente implementados;
Fase 3: Monitorização e avaliação dos serviços prestados."
Deixamos aqui um desafio à presidente do conselho de
administração da SGU e presidente da autarquia que nas próximas horas disponibilize
todos os documentos deste processo, incluindo os relatórios de monitorização e
avaliação da fase 3?