A notícia do Público de hoje é muito rica no sentido em que
nos ajuda a conhecer melhor os métodos e a mentalidade de duas das mais importantes
personagens que arruinaram a nossa terra, duas das mais importantes porque há
ainda outras, das quais temos de destacar Carlos Barros, um homem que foi braço
direito do Luís Gomes e que ainda hoje preside à Assembleia Municipal e que é
deputado do PSD e candidato a deputado pelas listas de Rui Rio nas próximas
eleições legislativas.
Nada nos surpreende, mas gostámos de ficar a conhecer os
valores de gente que na hora das dificuldades não hesita em trair os mais
próximos, como se percebe pelas explicações dadas pela São relativamente aos
contratos. Note-se que estas notícias têm meses, isto é, são de um tempo em que
a autarca ainda colocavam likes nos posts do cantor das botinhas brancas.
“Solicitada há alguns meses a esclarecer as razões que
levaram a câmara a pagar duas vezes o mesmo serviço, Conceição Cabrita
respondeu que “os contratos referidos foram celebrados pelo anterior presidente
da câmara, certamente no uso das suas competências”.”
É difícil ser mais cínico Noam resposta e nem nós que assumidamente
não somos admirador do cantor das botinhas brancas nem recebemos qualquer
benesse do tempo em que gastou mais de 500 milhões de euros teríamos a arte e o
engenho da autarca para espetar uma facadas nas costas com tantas mestria, não
se via nada assim desde o tempo em que o famoso bandarilheiro Ricardo Chibanga
atuava na arena do então campo de touros de VRSA, quando as corridas eram anunciadas
ao som de clarinete, na porta do Marinheiro, em frente da atual casa Caravela.
Percebe-se a firma bandalha como se gasta dinheiro da nossa autarquia
e que as relações entre a CM e algumas empresas são mais do que duvidosas, algo
que aqui dizemos há muito tempo.
A relação entre os contratos e a campanha eleitoral são mais do que óbvias já que as personagens contratadas são as mesmas que estiverem presentes durante a campanha, ao que parece a troco de pouco mais de 200€.
A relação entre os contratos e a campanha eleitoral são mais do que óbvias já que as personagens contratadas são as mesmas que estiverem presentes durante a campanha, ao que parece a troco de pouco mais de 200€.
Em tempos a São Cabrita disse que tinha sabido ganhar as
eleições. Nós também sabemos como é que as ganhou.
Será que desta vez que vamos ver a justiça a mexer, porque se assim não for teremos de concluir
que a CM de VRSA e, em particular, responsáveis como o Luís Gomes, o Carlos
Barros ou a São cabrita são mesmo à prova de justiça e que apenas as suas
queixas merecem ser atendidas ali ao lado do Tio Abílio.
Por fim, aqui fica uma pergunta à presidente da autarquia, é agora que vai responder às perguntas da oposição sobre estes dossiers ou vai dizer que deu a resposta através do Público?
PS:
Vale a pena reproduzir o post do passado dia 28 de abril, aqui colocado há uns tempos sobre este tema:
Uma das coisas para que serviu o dinheiro do FAM emprestado a um juro baixo e já quando a autarquia estava arruinada foi para contratar uma empresa de nome Tempestade Cerebral, que depois cedeu o lugar a uma outra, com a mesma gente , chamada Twin Pixel.
A mudança de nome pode resultar dos condicionalismos legais à atribuição de adjudicações diretas, que definia um plafond. Aliás, nalgumas empresas locais, como a do nosso conhecido Mendes o fenómeno repete-se, aparecem sucessivas empresas que vendem o mesmo. Neste caso e apesar das pessoas que eram vistas andando pela autarquia parecerem ser as mesmas, os patrões das empresas diferem,. Ainda que as ligações sejam mais ou menos óbvias nas suas páginas do Facebook.
Curiosamente, quando o Luís Gomes chegou à autarquia de Olhão, onde está na presidência um admirador das suas particularidades pessoais, um ex-aluno do mestre e cantor, também apareceriam por lá a Tempestade Cerebral e a Twin Pixel, mas desta vez há uma nova divisão do trabalho, a Tempestade Cerebral é para estudos e a Twin Pixel para trabalho no terreno. Em Olhão a Tempestade Cerebral já ganhou 15.000€ (mais IVA) com “Consultoria de Comunicação no âmbito do Programa "Lixo Zero" e mais 18.000€ (mais IVA) com “Aquisição de serviços de consultoria e assessoria de comunicação” avulsos.
Como era de esperar, A Twin Pixel também está presente na manjedoura orçamental da CM de Olhão onde já beneficiou de adjudicações na ordem dos 22.000€ )mais IVA=), 10.000€ para “Produção de conteúdos digitais no âmbito do Programa “Lixo Zero” e 12.000€ para “criação de conteúdos digitais para redes sociais com o objetivo de promover o concelho e as atividades sociais, culturais, desportivas e recreativas desenvolvidas pelo mesmo, bem como todos os acontecimentos, atos e notícias relacionadas com o Município.”
É estranho não é? Onde anda o Luís Gomes a Tempestade Cerebral e a Twin Pixel aparecem atrás, até parecem ser abelhas atrás do mel.
No caso de VRSA em vez de uma divisão do trabalho entre as duas empresas assistimos a uma divisão temporal com as eleições autárquicas a separara os dois momentos, antes das eleições era a Tempestade Cerebral que prestava serviços, com as eleições digamos que o tempo acalmou, passaram as tempestades e passou a ser a Twin Pixela abichar os negócios. Segundo as nossas informações as equipas eram as mesmas e participaram também na campanha autárquica, ao lado do PSD
Analisemos agora os negócios entre estas duas empresas e a equipa do Luís Gomes e da São Cabrita, seja através da SGU ou da Câmara Municipal:
Vale a pena ver o que foi contratado no âmbito de cada uma destas adjudicações:
A tempestades começa com o que parece ser uma prestação trimestral de “serviços de consultoria e marketing” na SGU, para depois deixar a SGU e aparecer na CM com o mesmo serviço mas com “formação dos profissionais do Gabinete de Comunicação e Imagem da CMVRSA”, em Fevereiro de 2017. Há aqui qualquer coisa de errado, já que não se entende como é que depois de tanta formação aos seus funcionários autarquia ainda tenha contratado o já famoso Tiago. Até parece que queriam transformar aos serviços da CM num grupo de comunicação social, para concorrerem com o Mendes e com o Reis.
A Twin Pixel foi criada em março de 2017, alguns meses antes de entrar
em cena em VRSA, com um capital social de 50€
em cena em VRSA, com um capital social de 50€
A Tempestade Cerebral foi criada em junho de 2016,
três meses antes de entrar em cena em VRSA
três meses antes de entrar em cena em VRSA
Só que com esta mudança a Tempestade Cerebral já abichou qualquer coisa como 41.500€, a que acresceu o IVA. Mas tratando-se de formação é certo que terão havido formadores certificados e formandos, terão sido elaboradas propostas de formação, com conteúdos e programas e durante a formação, que terá sido ministrada segundo um determinado horário terão sido disponibilizados materiais, terão sido feitas avaliações e emitidos diplomas. Certamente tudo isto deverá constar do processo, na autarquia.
Depois destas formação a Tempestade Cerebral recebe duas adjudicações curiosas, uma por parte da SGU para “Prestação de serviços de criação de uma marca/conceito para Monte Gordo, no âmbito da Requalificação da Marginal de Monte Gordo”. Outra feita pela CM para “Prestação de serviços de consultoria de marketing digital para aplicação de boas práticas e estratégias de marketing direcionadas ao investimento por terceiros”. Seria muito interessante ver os dossiers destas duas adjudicações, para tentarmos perceber qual foi a “marca”conceito” criada pela Tempestade Cerebral que custou tanto dinheiro e perceber quais as boas práticas adquiridas pela autarquia bem como as novas estratégias de marketing.
Já em relação aos contributos da Twin Pixel é tudo mais fácil, como recebeu 84.562,5€ para produzir conteúdos digitais não será difícil de encontrar os resultados de tanta produção. Certamente há projetos, orçamentos, negociações, sugestões e aprovação por parte da autarquia e da SGU.
Curiosamente António Aires de Nascimento, dono da Tempestade Cerebral aparece na BASE GOV a fornecer serviços a título individual, tendo recebido 155.033,26 € de adjudicações feitas pelas autarquias de Lisboa e de Sintra. Mas aqui o negócio é diferente, já não é na área do Marketing, em Sintra o negócio é a historiografia [Sintra, 75.000,00 €], do património e novas tecnologias [Lisboa, 50.658,26 €] e como jornalista [Sintra 29.375,00 €]. EM todos os casos a assessoria é contratada por vereadores do CDS. Marketing, património, novas tecnologias, história, jornalismo, enfim, esperemos que a autarquia de Boticas não o contrate para astronauta da ISS.
Curiosamente António Aires de Nascimento, dono da Tempestade Cerebral aparece na BASE GOV a fornecer serviços a título individual, tendo recebido 155.033,26 € de adjudicações feitas pelas autarquias de Lisboa e de Sintra. Mas aqui o negócio é diferente, já não é na área do Marketing, em Sintra o negócio é a historiografia [Sintra, 75.000,00 €], do património e novas tecnologias [Lisboa, 50.658,26 €] e como jornalista [Sintra 29.375,00 €]. EM todos os casos a assessoria é contratada por vereadores do CDS. Marketing, património, novas tecnologias, história, jornalismo, enfim, esperemos que a autarquia de Boticas não o contrate para astronauta da ISS.
ONDE ESTÁ O WALLY
Há algum tempo brincámos com os nossos vizinhos perguntando-lhes onde estava o Wally. O Wall era uma personagem que aparecia em muitas fotografias e vídeos da campanha da São Cabrita, apoiado numa equipa que já era conhecida no concelho, onde já tinham aparecido sob a forma de Tempestade Cerebral e de Twin Pixel, uma estranha mutação por parte de uma empresa que ora aparece na SGU, ora aparece na autarquia, ora aparece como Tempestade, ora aparece como Twin, ora aparece a trabalhar para a campanha, ora aparece a trabalhar para a autarquia.
O tal senhor que dava artes de “pastor” nas arruadas da São Cabrita é um tal Jorge Lemos Peixoto que já é antigo nestas lides da política. A primeira referência que lhe encontramos no Público e data do tempo em que Santana Lopes era autarca em Lisboa e surgiu uma convocatória de manifestação por causa do túnel do Marquês. Quem apareceu a dar a cara pela manifestação foi precisamente um tal Jorge Lemos Peixoto, precisamente o nosso “Wally”, que na época tinha uma empresa chamada FPMP - Força Pública Marketing Político Lda,.
Pois o nosso Peixoto não só andou na pastorícia política em Vila Real de Santo António, como se gabou de ter levado o rebanho ao curral camarário. Mas antes de ir ver o pastordiz da campanha vejamos o comentário que colocou num vídeo de um tql José Fafe, que se queixa de que nas Jornadas de Marketing do ISCAP se queixava dos políticos, por não cumprirem que prometem:
“Bem sei que criamos "monstrinhos", (no bom e no mau sentido), mas também na procura dos pontos positivos acabamos, nós próprios, por ser iludidos com um certo voluntarismo. Às vezes os tais "políticos" (as aspas é porque não considero os tais políticos como uma casta à parte) são como os melões... só depois de abertos é que se sabe se prestam ou, ao contrário, são autênticos pepinos. A especificação que fazes (em que tenho um pequeníssima quota parte de culpa), os aparentes aspectos negativos que detectámos podiam também ser positivos. Ou seja, a falta de jeito, a ingenuidade- ou aparência disso- surgiram-nos como questões genuínas. Ou não será assim? Diz o povo queres ver o vilão? Mete-lhe o pau na mão! Abraço companheiro.” [Facebook]
Enfim, digamos que o Peixoto foi um vendedor de melões que nos enfiou um grande barrete com um “melão “ chamado São Cabrita.
A verdade é que o Peixoto coloca no seu Facebook um vídeo da noite da vitória da São Cabrita, acabando por receber ele próprios parabéns que agradece, até a irmã, que sabe certamente que foi ele a conduzir a campanha, lhe deu os parabéns. O próprio escolhe um vídeo onde aparece com uma camisola verde abrindo caminho para que a São Cabrita chegasse à entrada da sede do PSD.
Deixamos aqui um desafio à presidente São Cabrita, que coloque os dossiers destas aquisições à disposição dos membros da Assembleia Municipal e dos cidadãos de VRSA que os queiram consultar.