ABUSO FINANCEIRO DE MENORES

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Quando o LdF denunciou, no verão de 2018, a transformação do concelho de VRSA numa lixeira a céu aberto, responsabilidade clara da CM e da empresa a quem os artistas venderam o serviço de recolha de resíduo sólidos, caiu o Carmo e a Trindade. Que era mentira, que o lixo se devia ao fato de os turistas serem porcos, que os turistas eram incentivados pelo LdF a atirar o lixo para-a rua. Até um palerma residente em Bruxelas veio defender que a capital belga era mais porca do VRSA, nem faltou a causídica avançada Ângela vir em defesa da patroa.

Em 2019 a desgraça continuou, ainda que um pouco atenuada. Mas, sem 2018 a nossa autarca tentou tapar o sol com uma peneira, em 2019 deu início a uma nova pantomina, afinal Haia mesmo muito lixo, que ia aplicar as penalizações do contrato. E se veio a público que em 2018 a autarquia tinha acumulado uma dívida de mais de um milhão de euros à ECOAMBIENTE  , em 2019 a nossa autarca descobriu que a empresa devia mais de 500.000 € em penalizações, devido a incumprimentos contratuais. Com um montante destes não é difícil de adivinhar que bem feitas as contas a ECOAMBIENTE  ainda vai acabar por pagar a dívida do Município.

A mesma senhora que defendia a ECOAMBIENTE  com unhas e dentes descobriu agora uma forma engenhosa de se livrar da dívida à ECOAMBIENTE  , que já deve ser bem maior do que a acumulada até final de 2018. O truque não é novo, é um dos muitos expedientes que podem ser utilizados para transformar dívidas normais em dívidas litigiosa, evitando que sejam contabilizadas como tal. Inventa-se um qualquer litígio e diz-se que não se deve ou que o montante em dívida é diferente do que foi exigido.

É assim que tanto Luís Gomes como a São Cabrita têm acumulado cada vez mais dívida, em vez de pagarem o que ficaram a dever, arranjam truques e com pagamento a advogados vão iludindo a contabilidade, enganando um FAM que parece gostar de se fazer enganado e, pior do que tudo, enganando os vila-realenses enquanto vai destruindo o concelho, até não sobrar pedra sobre pedra.  Já recorreram a este truque por diversas vezes, fizeram-no para não reembolsarem o dinheiro que receberam por conta do hotel que ia nascer em Monte Gordo, num terreno que não pertencia à autarquia. Fizeram-no mais recentemente com a dívida à Águas do Algarve e fazem-no agora com a ECOAMBIENTE  . Não pagam, escondem a dívida debaixo do tapete e gastam fortunas em advogados para eternizarem este esquema.

Mas desta vez o FAM já está menos à vontade para que os seus responsáveis digam uma exclamação “Oh!”, quando a São lhes disser que foi apanha-a com uma dívida de surpresa para eles darem mais uma cambalhota nos seus relatórios. Desta vez a “criança” nasceu já com os padrinhos do FAM na maternidade onde são paridas as dívidas do nosso concelho, até se poderia dizer que o contabilista de Borba assistiu ao parto de mais este buraco financeiro.

Mas desta vez a São em vez de esconder decidiu enfiar um barrete à oposição e pelo que se viu na sessão de câmara há quem na oposição seja fácil de enganar ou de ser enganado. A autarca fez as queixinhas contra a ECOAMBIENTE  e a senhora que tem dirigido o Município como se fosse uma venda dos Ciprianos, veio agora pedir à ajuda dos vereadores dos partidos da oposição, porque uma posição unida tinha mais força perante a ECOAMBIENTE  . Isto é, só em 2017 a senhora não precisou da oposição e em vez disso preferiu comprar a força do amigo Morais Sarmento com mais de 500.000 €, mas agora já se esqueceu que com a maioria absoluta que como ela própria ice que soube ganhar, tem toda a legitimidade política e legal para representar e defender os interesses do Município.

Então para que quer a unanimidade do Município? Certamente não é para assustar a ECOAMBIENTE  . A explicação é outra, com o FAM entre a espada e a parede era preciso criar a pantominice do município unido contra os malandros da ECOAMBIENTE  . O mais divertido é que enquanto um dos vereadores disse que estava aberto a entrar na encenação mas antes iria questionar o PS, o putativo candidato da CDU nem pensou duas vezes e embarcou nesta cruzada, talvez porque o tal contabilista de Borba, que ninguém sabe como veio aqui parar, já foi vereador da CDU.

Querem meter medo à ECOAMBIENTE  ou montar uma pantominice para que o FAM faça de conta que aceita que os responsáveis da autarquia foram vítimas de uma espécie de abuso financeiro de menores?