Nota: Um admirador nosso ali da Manta Rota costuma queixar-s de que somos repetitivos., Desta vez damos-lhes razão, este posto é uma reposição do post colocado no passado dia 13 de abril.
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Em VRSA parece haver alguns políticos a que poderemos designar por políticos de sofá, enquanto a coitada da São Cabrita dá cambalhotas na Câmara e alguns militantes dos partidos da oposição a vão incomodando, esses políticos vão-se entretendo nas suas carreiras, uma mais musicais do que outras, vão a jantares de homenagem onde uns até homenageiam os outros, esperando que se aproximem a eleições. Se uma final do Mundial é um jogo de 11 contra onze e no fim ganha a Alemanha, parece que as autárquicas de VRSA são uma luta entre a São e os vizinhos do Largo e arredores e no fim ganha um qualquer “Luís Gomes” que durante quatro anos andou de pantufas.
Depois de 12 anos de esbanjamento de dinheiro, chegando-se ao ponto de à voracidade despesista da São e do Luís só se ter escapado a caixa das esmolas da igreja, há quem pense que os cidadãos de Vila Real de Santo António são uma idiotas imbecis que consideram o voto como uma senha de da ração dos recursos financeiros da autarquia. Como o Luís Gomes tem muitos comprado há quem defenda que o melhor para combater o Luís Gomes é procurar outra personagem que tenha dado muito dinheiro em subsídios. Digamos que ao Luís Gomes da direita tentam contrapor um Luís Gomes de esquerda, condenando VRSA à escolha em dois Luís Gomes, o original e o sucedâneo de esquerda ou que faz que é de esquerda.
Quando alguém disse a Kissinger que o Mobutu Sese Seko era um canalha o antigo secretário de Estado de Nixon responde concordando que o Mobutu era mesmo um canalha, mas acrescentou que “é o nosso canalha”. Parece que em VRSA há quem ande em busca de uma espécie de Luís Gomes mas que seja o “nosso Luís Gomes”, alguém que tem muitos votos mesmo sem ter mexido uma única palha de uma carreia política na fila de espera pela sua vez.
Aquilo de que VRSA precisa não é de especialistas em esbanjar dinheiro ou na distribuição de subsídios, até por que o orçamento da autarquia nem dá para mandar cantar um cego. Se os eleitores escolherem entre os que derem mais por cada quilo de eleitor vão ter uma amarga desilusão e um dia destes o melhor é integrar o concelho de VRSA de Santo António no de Castro Marim porque ao fim de tantos anos de gestão incompetente da autarquia o seu futuro está quase destruído.
É preciso apostar em gente rigorosa, competentes, honesta e cujo programa resulte dos anseios dos vila-realenses e não ditados por um qualquer órgão estranho à vila. O que VRSA precisa não é de vendedores de pesadelos embrulhados em falsos sonhos, mas sim em gente que em dois mandatos consiga restabelecer o equilíbrio financeiro à autarquia e devolva o futuro ao concelho.
Há em VRSA gente suficiente para decidir os destinos do concelho sem que tenha de ser comprado na hora de votar e é nos votos desses que aqueles que pensam no futuro devem apostar, porque são esses e os seus filhos que são os que mais dão ao concelho.