Durante décadas o de Araújo foi um modesto chefe da repartição
do IEFP, cargo a que ascendeu e onde se manteve graças a nomeações políticas,
tendo mesmo beneficiado pro patrocínio do Eng.º Luís Gomes. Nunca o vimos escrever
um artigo num jornal, nem mesmo no Jornal do Algarve, nunca foi a sardinhadas
com pescadores, nunca foi a tantas festas dançar o pimba pimba na cama.
Era um modesto político com poucos recursos e muitas
ambições, mas com muitas ambições, Durante anos a fio foi esperando a
oportunidade, que lhe chegou pela mão de um Rui Setúbal que sabendo que nunca ganharia
eleições encontrou nele a marioneta ambiciosa. Quando nos tentou impingir esta
personagem apontou-lhe uma única qualidade: dava muitos subsídios e contratava
muitos POC no IEFP.
Ainda nos apresentou, mas confessamos que se já não
gostávamos da personagem, ficamos mesmo assim desiludidos. Não exibiu grandes
recursos intelectuais, não evidenciava dotes oratórios, era apenas alguém com
ambições. Par além do IEFP limitou-se a ser um responsável da Mão Amiga, tema a
que voltaremos em pormenor.
Gora, apanhando-se com o poder do dinheiro da CM parece ter
entrado numa paranoia eleitoralista, tem quem lhe tire muitas fotografias, quem
lhe escreva os posts no Facebook, quem trabalhe na CM por ele, quem lhe diga o
que muita gente diz graças a um grande número de ouvidos amigos, tem quem ande
a ameaçar quem o critique.
Enfim, tenta reinventar-se, tentando inventar uma personagem
que nada tem que ver com o modesto funcionário ambicioso, em vez de exercer o cargo
deu a CM ao cuidado da enfermeira, do cunhado, do Rui Setúbal e outras personagens
de fracos recursos, enquanto ele anda de reunião em reunião, de missa em missa,
de cerimónia ia de entrega de prémios em
cerimónia.
A sua agenda tem um único objetivo, inventar o político que
não é, tirar fotografias ao lado de tudo e todos, ir a todos os jantares
coletivos, enfim, fazer uma campanha eleitoral de 4 anos. Se falhou na
tentativa de destruir a oposição, pelo menos é candidato único numa campanha
eleitoral exclusiva, onde usa os recursos financeiros da CM como se fossem
dele.
Tudo para se reinventar da cabeça aos pés, tentando inventar
um político que nunca existiu.