LARGO DA FORCA
O Araújo de Viana divulga as suas grandes obras como se ele estivesse a fazer o que o Marquês de Pombal deixou por fazer, aliás, deve ter-se sentido muito bem a fazer de Marquês no desfile histórico que até se pintou como se fosse uma geisha.
Anuncia provas desportivas como se o complexo desportivo tivesse sido contruído (e não destruído) por ele, instala um par de banquinhos numa escola e fala como se estivesse a inaugura a escola, tapa um buraco com um balde de betume numa estrada e apresenta-se como o grande presidente que renova as vias rodoviárias do concelho.
No caso do Presépio a excitação pela sensação de ter feito uma grande obra é tanta que estamos a mais de um mês da quadra natalícia e já colocou dois posts alusivos, o primeiro, ridículo como quase tudo o que faz no seu Facekook, fotografa a porta do Centro Cultural e anuncia que está para berve a abertura e anuncia a proximidade da magia de Natal. Hoje diz que está em construção, anunciando novidade, sugerindo que já há obra sua no Presépio.
Sejamos honestos ó Álvaro de Viana, Vila Real de Santo António tem Presépio ainda andava a ensinar espanhol, dizendo aos alunos que na língua dos nuestros hermanos caneta se diz “canêeta”, durante todos anos cresceu. Nem o Murta que era presidente da CM quando o Presépio nasceu, nem o Luís Gomes e nem a São se aproveitaram politicamente, até porque nem sequer é obra da CM, mas sim do Sr. Augusto e esposa, do Senhor Joaquim e do Senhor Bartolomeu.
É triste que o autarca a quem o concelho apenas deve uns banquinhos de madeira nos recreios de algumas escolas, passe a vida a colar-se à obra alheia e no caso do Presépio começou logo durante a campanha eleitoral e este ano já vai em dois posts no seu Facebook de autopromoção.
Mais ridículo é difícil.
