O ÁLVARO, A ANMP, E A PAROLICE



Quem acompanha o Facebook do Álvaro de Viana constata que uma boa parte do seu tempo é ocupado com viagens e reuniões da ANMP, passando a ideia de que a presença nessa associação resulta do seu grande estatuto e que as suas intervenções são não só decisivas para os trabalhos do ANMP como trazem grandes vantagens para o Município.

A verdade é que o Álvaro de Viana foi escolhido por jogos partidários de bastidores do seu partido, já que cada partido autárquico está representado na direção desta associação em função do número de câmaras municipais a que presidem.

Passar a ideia de que a sua presença traz vantagens para VRSA é fazer de todos nós parolos, já que ali nada se decide em relação a um município e concreto. Ainda ontem a direção da ANMP discutiu o OE, e imaginamos as brilhantes intervenções do Álvaro de Viana sobre política orçamental, um tema em que nem o Xolim o salvaria com os seus textos ridículos.

A única influência que a presença do Álvaro Araújo tem com o concelho é muito nefasta, já que com essa presença parece que o FAM se esqueceu das suas obrigações e assiste impávida e serenamente ao desperdícios dos escassos meios financeiros do Município em festas e festarolas, empregos para amigos e investimentos absurdos em provas desportivas sem qualquer notoriedade.

É mentira que o Álvaro de Araújo tenha ido para a ANMP para defender a nossa terra, foi sim para ter influência de forma a tolher a ação do FAM e para se auto promover ao nível nacional. Mas isso tem custos, entre reuniões e fotografias o Álvaro de Viana está sempre ausente e como o Cipriano anda sempre em viagens turísticas, quem manda na CM é a enfermeira.

Talvez um dia se saiba quantas viagens o Município pagou para que o Álvaro de Viana use o concelho para se promover a si próprio e quantas dezenas ou centenas de milhares de euros isso já nos custou.

Basta consultar o Facebook dos autarcas ou das autarquias presentes na direção da ANMP para se perceber que apenas o Álvaro de Viana usa as imagens da atividade dessa associação para se autopromover, pensando que os seus munícipes são parvos.