LARGO DA FORCA
Vila Real carece de atividades de maior valor acrescentado,
capazes de criar mais riqueza e gerar melhores rendimentos, não é transformando
o concelho num vendedor de minis que recupera o orgulho do passado e impede a
decadência a que temos assistido nos últimos anos e que se tem vindo a acentuar
a olhos vistos.
Mas para isso é preciso pensar a médio e longo prazo, só equacionando
o problema do desenvolvimento nesse horizonte temporal e condicionando a gestão
de recursos muito escassos se pode começar a criar os alicerces de um progresso
económico que inverta o ciclo de pobreza em que o concelho se meteu.
O turismo e muito menos o turismo rasca que tem vindo a ser
promovido não traz grande progresso. Enquanto noutros concelhos vemos vida
económica e turismo na época baixa, porque nesses concelhos se apostou em
qualidade e isso significa visitantes com mais recursos financeiros e maiores
padrões de consumo, VRSA nessa época é um deserto e vive da venda de meia dúzia
de trapos a espanhóis de baixos recursos.
O problema é que na CM sabem tanto de economia como de
lagares de azeite, nenhum deles tem o mínimo de habilitações, o Álvaro de Viana
nunca devia ter deixado de ser professor de espanhol, o Cipriano quer é viajar
e dizem que foge do trabalho como o diabo da cruz, O babita é um zero à
esquerda neste como noutros domínios e as habilitações do Horta, que foi apresentado
como um verdadeiro CR7 das finanças, tens umas habilitações que nem dão para
gerir uma loja do Minipreço.
A verdade é que de economia esta equipa sabe tanto como um
saco de plástico e se isso não bastasse estão unicamente empenhados em manter-se
na “manjedoura” municipal, onde fazem uma vida que nunca fizeram, ganham mais e
trabalham menos, enquanto enchem o quadro da CM de gente que nunca ganharia um emprego
se tivessem de passar por concursos, muito deles nem passariam dos psicotécnicos.
Enquanto o Algarve progride e apresentam níveis de rendimento
superiores à média europeia, Vila Real de Santo António tem um nível de
rendimento médio bruto a rondar os 800€ e de dia para dia está cada vez mais
pobre. É nesse sentido a mudança prometida pelo Álvaro de Viana, mudar no
sentido de ainda maior pobreza.
Nada se faz para criar condições que tornem o concelho para
investimentos, que é possível. Por exemplo, a única empresa criada recentemente
foi um call center de uma empresa americana, onde jovens sem habilitações
superiores ganham mais do que um professor ou um técnico superior da CM. Isso
prova que é possível inverter esta trajetória de pobreza em que o Araújo de
Viana tenta surfar porque só ganhará os votos dos idiotas e dos subsidio
dependentes.
É possível trazer progresso a Vila Real de Santo António,
para isso é necessário afastar os obstáculos e o maior desses obstáculos é
precisamente o Álvaro de Viana e a sua equipa de bandeados.
