A PROMOÇÃO DA SUBSIDIODEPENDÊNCIA


Quando muito se fala sobre os males da subsidiodependência o Araújo viu nos esquemas da sua promoção a forma de ter a sua tropa de choque. Prometem-se casas fáceis e conseguem-se votos fáceis e pessoas fáceis de usar nas encenações, como sucedeu na última sessão de esclarecimento sobre o Cine Foz, onde se percebeu que houve quem lá fosse intervir por encomenda.

Vila Real de Santo António tem assim tanta miséria para que o Araújo tenha identificado mais de mil famílias em situação indigna? Se alguém se divorcia e depois de vendida a casa vai para o Monte Fino porque tem o estatuto de abrigo, pagando meia dúzia de euros, quando se tem um emprego estável e bem remunerado no Estado, é fácil encontrar sem abrigos!

Quando se promove a subsidiodependência e se usam todas as artimanhas para favores alguns, desde as licenças para vender bolinhas nas praias às licenças para exercer comércio ambulante ou instalar barracas de bebidas por todo o lado, está-se a tentar conseguir votos fáceis sem quaisquer escrúpulos.

Começa a haver sinais de uma rejeição da população do concelho pela figura do Araújo e a resposta deste é comprar votos para tentar impor-se contra a vontade da população. Conta além disso, com a destruição da oposição onde gastou muito dinheiro em encomendas e contratações, as ameaças e a supressão da liberdade de expressão com vista ao silenciamento das críticas.

O Araújo não está apenas a destruir a democracia em Vila Real de Santo António, está também destruindo o tecido social, promovendo a preguiça e a destruição do comércio local, com a concessão indiscriminada de licenças para comércio ambulante de todos os tipos, que concorre com bares e lojas sem suportar custos salariais e sem pagar impostos.

Uns trabalham, fazem negócios cumprindo todas as obrigações laborais, enquanto outro exploram as oportunidades de verão para fazerem negócios fáceis ou andam de café em café, passando o tempo, porque depois o Araújo dá casas e subsídios.

É assim que se destrói uma cidade.