QUANDO NÃO SE TEM A NOÇÃO DO RIDÍCULO


QUANDO NÃO SE TEM A NOÇÃO DO RIDÍCULO

 


O estacionamento foi impedido durante uma semana, a cerimónia foi organizada, o brasão de Portugal em 1744 foi encomendado e lá se celebrou mais um grande acontecimento, o grande Araújo, que agora parece se estar a preparar para apresentar a candidatura a Presidente da República do Portugal dos Pequeninos.

«Projetada pela arquiteta Perpétua Almeida, com o acompanhamento do professor doutor José Eduardo Horta Correia, a réplica das Armas Reais foi posteriormente produzida pelo escultor vila-realense Nuno Rufino, com vista a restituir a dignidade simbólica do edifício.»

Lá se cantaram os hinos, com o Araújo e o seu novo “adjunto” José Cruz todos emproados. Tiraram-se as fotos do grande Araújo e os seus pares do regime e assunto encerrado, mais uma grande inauguração.



Mas há um pequeno problema, o que lá foi posto na parede do edifício da Alfândega não foi um brasão em pedra produzido pelo escultor, mas sim uma réplica que parece ser feita de esferovite coberta de um material que deverá ser gesso. De uma coisa temos a certeza, aquilo não é de pedra.

Tirámos uma foto com maior pormenor e ampliámos, percebe-se que nos recantos o banho de gesso foi mal aplicado. Aquilo não se trata de obra de pedra, mas sim de mais uma banhada do Araújo, desta vez em gesso. Se tiverem dúvidas vão lá ver.


A palhaçada foi tão grande que estes idiotas não souberam fazer um nó para tirar a bandeira que cobria o brasão de esferovite puxando por um fio, pelo que no momento da inauguração tiveram de subir numa máquina elevatória com as brilhantes monas protegidas por capacetes. É por isso que no álbum de fotos da cerimónia não aparece a do momento mais solene, o da inauguração, com o descerrar da bandeira.

Nem é preciso ir ao local, basta olhar com atenção para a foto divulgada pela CM para se perceber que o revestimento é tão polido com uma sanita de cerâmica e não há pedra que tenha tal cor. Um dia destes, pela calada da noite deverão colocar o novo brasão, agora que arranjaram dinheiro para pagar as vaidades do Araújo, o tal que nos enfiou o barrete dizendo que com ele saiu um Jackpot do Euromilhões a Vila Real de Santo António.

Diz-nos voz amiga que sem dinheiro não haveria escultura e como o dinheiro não chegou a tempo o Araújo inaugurou um brasão em esferovite!
Ó Araújo, vai fazer estas palhaçadas para a tua terra!