Mas, esta semana fomos surpreendidos por um artigo do importante
jornal britânico dedicado a Vila Real de Santo António, um artigo que vale ouro
como promoção turístico da nossa terra.
Mas o que mais surpreende neste artigo são as referências ao
passado de Vila Real de Santo António e Às personalidades que ao longo dos anos
influenciaram no seu desenvolvimento. Desde logo a referência ao Marquês de
Pombal, fundador da cidade. Ao marquês seguiu-se a referência à família Ramirez,
cujo nome não está presente em nenhuma rua porque o Rui Setúbal (certamente a
mando do Araújo) e o Babita, que era o líder do proletariado na CM, se opuseram.
Os Ramirez marcaram o desenvolvimento e deixaram a sua
assinatura no Hotel Guadiana. Mas o mais surpreendente é a personalidade que
segundo o entender do jornalista do The Telegraph marca o século XX:
«Depois veio a Segunda Guerra Mundial, “a família Ramirez
transferiu a sua produção para o norte de Portugal para beneficiar da rede
ferroviária mais eficiente e os negócios no centro da cidade minguaram,
deixando as altas chaminés vermelhas das fábricas de conservas para as cegonhas
que aqui nidificam ano após ano”, explica o The Telegraph.
“Mas há pouco mais de uma década, um jovem local tornou-se
Presidente da Câmara e iniciou um esforço sério para restaurar o património
deteriorado da cidade e agora ela brilha, resplandecente, com tudo, menos com
turistas britânicos”, exalta a mesma fonte.»
Imaginamos que com o Araújo a banhos na gélida Praia de
Moledo, deve ter espumado tanto que pela primeira vez as suas águas aqueceram.
Então os ingleses não repararam na importante obra de relevo histórico que está
sendo contruída pelo Araújo, cujo maior símbolo é o brasão em esferovite que
com uma cerimónia cheia de pomba e circunstância mandou colar na parede do
edifício da Alfândega.