A generalidade dos programas televisivos onde se fazem
reportagens locais estão associadas a publicidade por parte das autarquias ou
de empresas locais, que pagam para fazerem promoção da sua região. Logo, o tipo
de abordagem feita reflete as estratégias dos municípios e a capacidade das
empresas locais para investirem em publicidade.
Quando o município de VSRA aposta no Domingão e o de Castro Marim
exibe o melhor que tem em matéria de oferta turística de excelência, estão
fazendo apostas diametralmente opostas. O mesmo sucede quando em VRSA se aposta
no Catarino, na Rosinha, no “aguenta que dói menos” ou nos diretos com um autarca
a cantar “pimba pimba na cama”, enquanto aqui ao lado de promovem espetáculos
com outro patamar cultural, também se apontam para mercados turísticos
diferentes.
Uma aposta na excelência, o outro investe no turista com
pouco poder aquisitivo. O pior de tudo isto é que esta diferença reflete duas
realidades diferentes. Castro Marim cresce de forma exponencial e atrai mega-investimentos
que a transformação noutro polo de turismo de qualidade, enquanto aqui se
aposta no turista que come sande ao almoço e vai jantar ao Pingo Doce.
Quem se lembra do que era o turismo nos dois concelhos há
alguns anos? Em Monte Gordo surgia grandes investimentos enquanto Castro Marim
tinha um parque de campismos decrépito na Praia Verde e uma barraca no Cabeço,
que começou por ser o Bar do Alemão. Vejam agora as diferenças?
Nos últimos anos Castro Marim viu nascer dois
empreendimentos de luxo, a urbanização da Praia Verde e o Verde Lago, enquanto
neste mandato apenas abriu um pequeno esquema ilegal dentro de um estaleiro. No
Mandato anterior, em contrapartida, vimos nascer um hotel de cinco estrelas em
VRSA, uma pousada de luxo e outros investimentos.
Vila Real de Santo António está a ficar dramaticamente para
trás e, pior do que isso, está comprometendo o seu futuro, o que significa menos
riqueza, menos empregos e subdesenvolvimento, transformando-se uma espécie de
Caparica do Algarve.
Para conseguir votos fáceis o autarca incompetente não se
importa de destruir a economia do concelho, aqui ao lado aparecem investimentos
de qualidade, enquanto em VRSA aposta-se em albergues para toxicodependentes,
em associações de caridade e empreendimentos clandestinos dentro de estaleiros.
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