Com menos praias do que o concelho de Vila Real de Santo
António, o de Castro Marim começa a afirmar-se como o concelho com turismo de
excelência do Sotavento do Algarve, a par do de Tavira.
Quem conheceu Castro Marim, a sede do concelho, as aldeias e
as praias, nos anos 60/70 não reconhece a Castro Marim de hoje. Aldeias impecavelmente
tratadas, dezenas de quilómetros de estradas municipais impecáveis, a sede do
concelho limpa e as suas praias a atrair alguns dos maiores investimentos turísticos
do sotavento algarvio.
Na sede do concelho as noites medievais são uma referência
nacional sem terem de imitar nada e sem desfiles fanfarrões de autarcas armados
em reis ou marqueses e muito menos banquetes de luxo para boys, bandeados e
oportunistas.
Ao estilo pimba do concelho vizinho, Castro Marim oferece
uma agenda cultura de qualidade. As suas praias estão cuidadas e as ciclovias
são de excelência.
Nestes três anos os privados não investiram um cêntimo no
turismo em VRSA, enquanto em Castro Marim têm sido investidos centenas de
milhões de euros, isto sem falsas promessas eleitorais e uma gestão camarária
pautada pela modéstia, competência e transparência.
A ironia do destino está no fato de os únicos empregos para
profissionais de Vila Real de Santo António são criados em Castro Marim. Mas,
ironia das ironias, a única empresa que investiu em VRSA e paga muito bem a
jovens da terra, sem discriminação política pois até emprega jovens de famílias
ligadas do poder, é o Call Center aqui instalado pelo ex-presidente da CM Luís
Gomes. Aliás, o próprio Araújo, que tanto se gaba de ter cunhas, foi o maior
beneficiário das influências do Luís Gomes, sem as quais há muito teria voltado
a infernizar os estudantes de VRSA com as suas aulas de espanhol.
A manter-se a incompetência quase doentia na gestão da CM de
VRSA veremos em quantos anos Castro Marim nos vai ultrapassar em todos os
indicadores económicos e sociais.