Sem que tenham sido ouvidos, por causa das motinhas do
Araújo os pescadores estiveram impedidos de pescar para comer durante vários
dias, ainda por cima em dias em que o tempo era favorável. Para amaciar a
revolta os do Araújo apressaram-se a dizer-lhes que o bom pai de VRSA iria
investir mais de 300 mil euros com a renovação das suas barracas dos aprestos.
E até fez tudo para que as tábuas começassem a ser descarregadas no dia do
jantar para preparar o bom ambiente.
Mas tal como os outdoors difamatórios que foram colocados no
dia seguinte à apresentação do Livro pelo Luís Gomes, também aqui foram
incompetentes e as tábuas destinadas a aquecer o ambiente, chegaram atrasados.
Mas, pior do que isso, os pescadores que de parvos têm muito
menos do que o Araújo, souberam que se tratava de um investimento do Pingo Doce.
Mas se fosse da CM seria bom recordar que a proposta até já tinha sido feita na
CM pelo PSD.
Mas o melhor é o Araújo e o Xerife desaparecerem de Monte
Gordo e levarem o Catarino com eles, já que nunca um autarca esteve tão
queimado nesta vila. Por isso mesmo, só apareceram meia dúzia de pessoas.
E como se isso não bastasse o Xerife, que nas suas funções
não tem farda e arma, correu um sério risco de enfardar, já que ocorreu um
incidente e um dos presentes terá querido passar-lhe a mão pelo pêlo. Nada que
nos surpreenda, há muito que nos avisam que na Vila de Monte Gordo não falta
quem queira ter uma conversa de orelha com este artista autárquico inventado
pelo cunhado.
Resultado: o Araújo esqueceu-se de publicar as fotografias
do jantar de Natal com os pescadores. Digamos que ali só pescou limos.