NA ALDEIA DE NATAL DE SINES


Tive a oportunidade de ir com os netos à Aldeia de Natal de Sines e gostei, instalada num recinto mais pequeno do que a Praça Marquês de Pombal tinha música ao vivo, divertimentos gratuitos, máquina de produzir neve falsa, espaços para fotografia, como um canto do Pai Natal e numerosos ateliers para as crianças brincarem, desde biblioteca a espaços temáticos.

Pelo que vi o Facebook da CM de Sines não foi inundado por fotos dos autarcas, ninguém perturbou as aulas com convites, não promoveram as crianças a frangos a apanhar rebuçados no chão.


Um espaço pequeno que não transformaram num centro comercial de bancas de amigos, já que as bancas de venda de doces e outros produtos situava-se fora do recinto e na sua maioria pertenciam a instituições.

É assim que se faz uma Aldeia de Natal, a pensar nas crianças, sem oportunismo político, sem favorecimentos pessoais, sem perturbar as escolas e tratando as crianças com dignidade.

Não sei nem interessa saber quem são os autarcas ou se votaria neles se ali residisse, mas isso não interessa, uma Aldeia de Natal não serve de palco de promoção pessoal dos autarcas e estou certos de que se fossem de outra cor fariam o mesmo, aliás, como se faz em todos os concelhos do país, menos no nosso, que está sendo transformado numa espécie de manicómio municipal.