O comércio tradicional passa muitos meses difíceis, já que
durante os meses de época baixa, 9 meses dos anos, não tem procura para
assegurar níveis de rendimentos aceitáveis. Resta-lhes aproveitar festas e eventos
para compor com as suas contas.
Mas o que decidiu o presidente da CM de VRSA? Contribuir para
a sua destruição, promovendo o comércio ambulante descontrolado, normalmente preenchendo
todos os espaços disponíveis, concorrendo com o comércio local, com os mesmos
produtos, mas com melhores localizações. Mesmo com custos reduzidos e sem pagar
impostos ainda conseguem praticar preços mais elevados.
Desta forma consegue algumas receitas em taxas, mas, pior do
que isso, usa a atribuição de lugares, para favorecer os seus amigos e, em
particular os amigos do Xerife, já que é este o dono dos espaços públicos de
VRSA.
E nos negócios que não fazem concorrência desleal, como, a título
de exemplo, a venda de farturas, o que faz essa dupla maravilhosa do Araújo e o
cunhado Xerife? Excluem os da terra, condenando-os à fome, e vão trazer amigos
de longe, para ganharem dinheiro fácil no nosso concelho. Ou votam neste artista
que nunca foi da terra, ou vão ter de ir-se embora da terra onde nasceram. Pura
velhacaria.
Estes dois patrões do comércio ambulante transformaram o
concelho numa imensa feira do relógio, onde eles poem e dispõem como se fossem
donos disto tudo.