Não se entende como um município que não tem dinheiro para
instalar uma loba na estrada junto a Santa Rita gasta fortunas em provas de
moto sem interesse e malsucedidas, em desfiles históricos que não trazem um
turista e agora com uma passagem do ano prolongada.
Bem, entender até se entende, basta ver os ecrãs gigantes do
palco a passar sucessivamente fotos do autarca para se perceber que este
executivo nada mais faz do que campanha eleitoral.
Mas, mais do que absurda esta passagem do ano dificilmente será
um sucesso turístico já que se o cabeça de cartaz está longe de ser competitivo
comparando com outras festas de renome no Algarve, e não acreditamos que vão
ser o Karussa ou o Catarino a encher os hotéis, mesmo sabendo que o Yellow está
encerrado e o Alcazar está em obras.
Mas como os turistas não votam pouco importa, o que o Araújo
quer é fazer comícios encapotados de motas, desfiles e festarolas.
Mas, o mais grave desta passagem do ano são as adjudicações
diretas e os negócios duvidosos que chegaram ao nosso conhecimento, tema que
deixaremos para depois da ressaca.
Agora, o que mias nos estranha é que parece que os Bombeiros
Voluntários de Vila Real de Santo António e Castro Marim voltaram à designação
antiga, omitindo-se Castro Marim, a cujo município a corporação deve a sua
sobrevivência. Os responsáveis dos bombeiros lá saberão. Poder-se-á dizer que a
tenda é antiga, mas no meio de tanta organização custaria alguma coisa
acrescentar Castro Marim.
O que vemos é um Araújo todo sorridente, como já esteve na distribuição dos cabazes de Natal aos bombeiros, onde já tinha esquecido ostensivamente as regras de boa educação.