NAS TERRAS DO CIPRIANISTÃO



Grassa a incompetência, num concelho falido lança concurso de quiosques, acabam por mandar construir muitos menos do que os que venderam e na hora de os construir ignoram as regras mais elementares, mandam construir o que não podem construir e depois do dinheiro gasto e sem dar explicações ainda vamos ter de pagar a demolição. Tudo isto num concelho que arruinaram e que não tem um tostão para nada, onde a piscina tem água fria e mandam os jovens pedir autocarros para as deslocações ao concelho de Castro Marim.

Grassa a insensibilidade, arrendam um prédio para subarrendarem aos cidadãos do concelho e depois sem quaisquer explicações e sem ouvir os cidadãos permitem a anulação do contrato de arrendamento, enganam os vila-realenses dizendo que os residentes no prédio (Rua de Angola 27) não perderiam quaisquer direitos.

Grassa a falta de respeito, ignoram-se os direitos dos que pagaram campas perpétuas, incluindo o IMI, para velarem as sepulturas dos seus entes queridos no cemitério e depois removem estas sepulturas se qualquer respeito, sem pedirem autorização a ninguém e sem um documento legal com a autorização dos familiares.

Grassa a ilegalidade, iludem os fundos europeus dizendo uma coisa para depois fazerem outra, prometeram instalar um centro de interpretação do Guadiana para sacarem quase meio milhão de euros ao FEDER e depois de terem a obra feita esqueceram os compromissos assumidos para com Bruxelas e com os nossos vizinhos das margens do Baixo Guadiana, para entregarem o edifício de mão beijada ao amigo Sequeira, da Grand Algarve, para aí instalarem suites de luxo, agora convertidas em café com sala de fumo.

Grassa o despudor, com uma empresa de águas apoiada pelo regime a cobrar água a preços cada vez mais altos e usando de truques para cobrar multas a torto a direito, enquanto os amigos do estacionamento não pagam, o que devem e para que paguem apenas uma parte dessa dívida fazem exigência prontamente aceites.

Grassa a falta de transparência, com tudo protegido por uma enorme opacidade, que leva a que os cidadão pouco saibam o que se passa, escondendo-se os resultados das auditorias que mandam fazer e impedindo que sejam feitas as auditorias propostas pela oposição.

Incompetência, ilegalidade, falta de transparência, insensibilidade, e despudor são o padrão da governação neste triste reino do Ciprianistão.