LARGO DA FORCA
A história de sucesso de Luís Gomes está longe de ser a história de um jovem ambicioso que graças à sua competência promoveu o desenvolvimento de um concelho e a gratidão dos seus concidadãos. Antes pelo contrário, é a história de um político vulgar que soube “comprar” as pessoas das mais diversas formas, é uma história que nem o engrandece a ele, nem a muita gente de Vila Real de Santo António.
Quando o Largo da Forca nasceu Luís Gomes era um deus da política, o homem era um sobredotado para a política, ouvia o que se dizia em todas as esquinas, era eleitoralmente imbatível, era à prova de queixas em quaisquer instituições, perseguia tudo e todos com o seu pitbull da advocacia. Era imbatível e inspirava um medo aterrorizante em muito boa gente.
Mas a história da oposição nos últimos 13 anos é também uma história de cobardia de traidores que se bandearam a troco de dinheiro, da incompetência de uma oposição liderada por gente fraca, de puro oportunismo partidário. Os que agora são muito corajosos nas redes sociais pareciam estar recolhidos no Convento da Cartuxa, os putativos candidatos da oposição de agora andavam em jantares do Luís Gomes há um par de meses, os que agora se dizem virgens em matéria de dívida compuseram a primeira maioria do Luís Gomes e ficaram num silêncio oportunista quando o dinheiro da dívida do concelho jorravam em direção aos cofres do regime cubano.
O ex-presidente da autarquia agora arruinada sou como poucos jogar com a miséria humana, soube aproveitar-se das fragilidades de muita gente e é isso que explica que em nenhuma outra terra do país vimos tantos do PCP a bandearem-se de um dia para o outro para a pior das direitas, há mesmo famílias quase inteiras e cheias de pergaminhos partidários que se converteram à direita e hoje estão entre os fãs que mais dançam com as cantigas do cantor pimba de Castro Marim.
Hoje já vemos gente a dar a cara, aparecem nas cerimónias com ar de futuros presidentes, produzem posts nas redes sociais com o ritmo de quem quer fazer um currículo à pressa como prova de grandes combatentes da oposição. Enfim, agora é fácil ter coragem e fazer oposição, como dizia a velha máxima, agora há tudo como no Continente, é só ir lá e “comprá-los”,. Já devidamente embalados e prontos para a estupeta.
