O DESMAZELO



Todos sabemos que a situação financeira do Município é catastrófica, a loucura de gente como o Luís, o Barros ou a São levou a dívida a limites impensáveis. Como “esses senhores do FAM” têm sido incompetentes e permitiram que um Município já em situação tão grave tenha piorado ainda mais a situação ainda se agravou depois do pedido de ajuda financeira e apesar da vigilância apertada que supostamente estaria a ser feita. A agravar tudo isto percebe-se pelo último relatório do FAM que a dívida era bem maior do que a que tinha sido declarada porque aqueles os responsáveis pelo Município se têm desdobrados em truques para ocultar despesas e dívida.

As consequências estão à vista, o Município está condenado a serviços mínimos e durante anos vai agravar taxas e praticar a caça à multa sem dar nada em troca. Como se a desgraça fosse pouca ainda pagaremos a água mais cara, mais as multas resultante de rasteiras dos amigos a quem dera a sua exploração, seremos depenados pela ESSE e teremos de viver no meio de lixo, baratas e ratazanas, como se tem visto durante o verão.

Mesmo assim e no meio de tanta irresponsabilidade e incompetência, poderia haver o cuidado de aqui ou acolá evitarem imagens tristes com que nos deparamos todos os dias, porque uma coisa é não termos dinheiro para umas calças novas, a outra é andar com elas sujas, rasgadas e por engomar. 

O espetáculo a que assistimos em Monte Gordo é um caso de incompetência e como aqui já se demonstrou poderão haver fortes indícios da prática de um crime de administração danosa, mas aquilo que sucede nas traseiras do tribunal e que há mais de um ano que merece protestos nas redes sociais é um caso de desmazelo. Não está em causa a necessidade de realizar um grande investimento, trata-se muito simplesmente de realizar aquilo que consideramos serviços mínimos. 

Começa a ser óbvio que a situação de rutura foi levada a extremos tais que a autarquia parece incapaz de responder a situações como a que ali se verifica. É o resultado de muita irresponsabilidade, não há um tostão para nada porque insistiram em gastar o pouco dinheiro que tinham em avenças e contratações de gente que não se sabe muito bem o que fazem. Talvez por isso andem há meses a ignorar os requerimentos para mostrem os relatórios do que fazem um tal Catarino e um tal Lito que estranhamente foram contratados pela SGU.

Há dinheiro para Cigarrinhos, Tiagos, Faustinos, Litos, Catarinos, Vicentes, mas não há dinheiro para compro as traseiras do tribunal, para reparar a Rua Teófilo Braga ou para voltarmos a ver água no repuxo da Av. Da República. Enfim, só há dinheiro para aquilo que a presidente da autarquia entende que deve haver,