A propósito do triste espetáculo a que assistimos em Monte Gordo o jornalista Fernando Reis escreveu esta notícia no seu Jornal do Algarve:
“Monte Gordo: Começaram as demolições dos quiosques na marginal
Começaram hoje as demolições dos quiosques que estavam a ser construídos na marginal de Monte Gordo.
As estruturas em alvenaria e betão, forradas a azulejos, não colheram a simpatia da população. Antes pelo contrário, foram, desde o princípio alvo de forte contestação.”
É uma notícia manhosa que revela incompetência, obediência e falta de respeito pela inteligência dos vila-realenses.
Incompetente porque sendo clara a intenção de apoiar o poder revela uma fraqueza de argumento que não favorece nada nem o jornal, nem o poder. Revela pouca inteligência, falta de argumentos, reduzindo aquilo que parece ser um frete jornalístico a serviços mínimos.
Este jornal já não é aquele que conhecemos ao longo de décadas, está transformado numa espécie de pasquim do atum e notícias como estas até parece terem sido escritas às sete da manhã, na Manta Rota. Parece que alguém de um lado manda e do outro escreve.
Quem confiar no jornal e lê esta notícia pode pensar que a autarca é tão bondosa que decidiu alterar todo uma marginal para ir de encontro aos seus munícipes, que se manifestaram sabe Deus onde contra o mau gosto na escolha dos azulejos. Acontece que a perseguição feita pelos amigos do jornalista a todos os que ousem criticar os Ciprianos é tal que nunca se ouviu uma crítica pública a tais personagens.
O Sr. Fernando Reis sabe muito bem o que ali se passou, sabe quanto se gastou, sabe que se construiu ilegalmente, sabe que a autarquia foi forçada a demolir. Sabe tudo isto mas esconde e noticia de forma a iludir quem ainda lê o jornal.
O Jornal do Algarve já não é um jornal, é um instrumento do Cipriano para enganar quem julga estar a informar-se, não está ao serviço da democracia mas sim ao serviço dos que usam a mentira para ter poder. É hora de os que querem o bem de Vila Real de Santo António dizerem não a esta coisa, ao seu jornalista diretor bem como às empresas e entidades que nele fazem publicidade.
O poder neste Ciprianistão tem assentado numa asfixia da oposição, de um lado o poder tem toda a comunicação e o dinheiro dos contribuintes para pagar a avençados e empresas de comunicação mantendo uma presença fortíssima nas redes sociais. Do lado da oposição temos tido medo, com gente do poder a pressionar quem ousa criticar em público. É neste quadro que o JA tem sido um instrumento do lado do poder e deve ser tratado e considerado como tal.
PS: um dia depois o JN voltou a noticiar as demolições e desta vez adianta aquilo que tem sido escondido apesar de ser óbvio, as demolições são uma imposição da APA, isto é, a autarquia construiu ilegalmente apesarde saber que não o podia fazer. Os indícios de administração danosa são cada vez mais óbvios.
PS: um dia depois o JN voltou a noticiar as demolições e desta vez adianta aquilo que tem sido escondido apesar de ser óbvio, as demolições são uma imposição da APA, isto é, a autarquia construiu ilegalmente apesarde saber que não o podia fazer. Os indícios de administração danosa são cada vez mais óbvios.