A nossa estimada autarca que desde que foi promovida de vice
a presidente nada fez a não ser destruir quinhentos mil euros na marginal de
Monte Gordo, não resistiu à tentação da propaganda e em finais de 2018 lançou
um boletim hilariante, a que deu o título “Realizar”, um título que mais aprece
uma brincadeira, já que quanto a realização temos “bola”, como diria o JJ.
Mas uma das páginas mais curiosas era a contracapa, onde
exibia uma foto aérea do passadiço, aproveitando para mais a promessa de uma
grande realização. Mas vejamos o que a nossa autarca prometia em finais de
2018:
«RECONSTRUÇÃO DO JARDIM DE MONTE GORDO
A autarquia de VRSA encontra-se a desenvolver o projeto de
requalificação das zonas verdes da praia de Monte Gordo. A obra prevê a
reabilitação do jardim, a criação de circuitos pedonais e áreas de estadia e a
construção do posto de turismo. A intervenção estará concluída até ao início da
época balnear de 2019, devolvendo à vila os seus espaços mais nobres.»
Isto é, a senhora esquece que já tinha prometido acabara
tudo antes do verão de 2018 e agora promete um posto de turismo e mais um
jardim, como se ali sempre tivesse existido um descampado, sem flores, áreas
pedonais ou o que quer que seja. Mas a lata é tanta que até promete um posto de
turismo, ignorando que mandou erigir oito edificações, uma delas destinadas a
posto de turismo.
Como se costuma dizer vulgarmente é precisa “muita lata” para
vir prometer algo que já existia e que ela mandou destruir! É preciso ainda
mais lata para não explicar o que andou ali a fazer, já que certamente não foi
a brincar às construções, ainda que o tenha feito e com o pouco dinheiro que a
autarquia ainda podia ir buscar à banca, depois dela própria e dos seus amigos
das equipa autárquicas anteriores terem liado o município à ruína.
Mais uma vez estamos perante uma mentira pois o verão de 2019
está prestes a começar e a autarca já assumiu que continuaremos a ter aquela
vergonha na marginal, com os turistas a terem de passar pelo meio de obras, que
ainda não se sabe quando começam ou quando acabam, apenas se sabe que a autarca
já mentiu por várias vezes em relação ao que ali se passa ou passou.