ALGUMAS PERGUNTAS À PRESIDENTE




Já que a presidente da autarquia parece ter esquecido as “Conversas com a Presidente” onde era entrevistada pelo Tiago na Rádio Mentes vamos dar-lhe o devido destaque aqui no Largo da Força, uma pequena praça que cada  vez está mais apinhada de vizinhos, todos eles interessados em saber o que pensa a nossa estimada autarca.

Há algumas semanas atrás a São disse numa reunião do executivo camarário que para saber o que os vereadores da oposição iam perguntar costumava vir aqui na véspera. Talvez por isso a presidente da autarquia não responde às perguntas. Talvez não seja por causa da falta de antecedência, depois de ter sido forçada a pedir desculpa ao FAM pelas alarvidades que disse numa reunião, a autarca parece que só fala na presença de um advogado. De certa forma até concordamos que fique calada, se tivesse de pagar ao Morais Sarmento sempre que falasse junto ao micro das reuniões, um dia destes teríamos de vender a Praça Marquês de Pombal, só para pagar os honorários do vice-presidente do PSD.

Como não queremos que a população pense que a autarca ficou afónica tomámos a decisão de colocar as dúvidas com maior antecedência. Assim, pode mandar os serviços preparar as respostas e quando os vereadores da oposição a questionarem é só sacra do envelope. Até pode contratar a Dra. Ângela, que deverá ser mais baratinha do que o Morais Sarmento, para analisar as respostas não vá alguma ir longe demais nos esclarecimentos dados.

Aqui ficam algumas perguntas:

O pedido formal de desculpas feito ao FAM e ao Governo partira da sua consciência ou foram uma imposição feita pelos responsáveis do FAM depois de terem ouvido o que disse numa reunião?

Em que data vai deixar de existi a SGU, vai ser a 1 de julho?

Já está a ser negociado o protocolo com a APA que referiu numa reunião do executivo e cuja existência serviu de prova de que não tinha mentido?

Já fez uma estimativa dos prejuízos provocados pela sua gestão no jardimn de Monte Gordo?

A demolição dos quiosques onde gastou 500 mil euros foi uma opção estética da presidente da autarquia ou resultou de uma ordem de demolição emitida por outro organismo? A obra parou e as demolições é uma iniciativa da autarquia ou resultou de uma ordem de embargo e demolição?

Tem a intenção de vender o edifício do Hotel Guadiana à Grand House, de forma direita ou através de um concurso onde, tal como sucedeu na concessão , esta foi a única empresa a concorrer? Vende também o edifício da Alfândega recuperado com fundos comunitários?

Temos muitas mais perguntas a fazer, ma por agora é tudo, deixaremos algumas para a próxima reunião.