QUANDO NOS FALTAM OS PRINCÍPIOS E EDUCAÇÃO



A forma como o Araújo e a sua equipa tem tratado o problema dos ex-trabalhadores da SGU, a mesma SGU que agora ressuscitaram porque lhes dá jeito, roça o vergonhoso. Mas, mais do que o vergonhoso tem sido uma recusa de aplicação da lei, uma má vontade que vem de há muito de antes das eleições autárquicas.

É bom recordar que ainda antes das eleições e quando estava em causa o processo de integração destes trabalhadores, o PS dirigido por Álvaro Araújo defendeu o despedimento coletivo destes trabalhadores, ignorando quaisquer valores e mesmo sabendo que tal despedimento coletivo além de desumano era ilegal.

Mas a frustração era muita e tudo e todos os que de alguma forma possa ser relacionado com a gestão do Município antes das últimas eleições foi marcado a fogo com a palavra “ódio”.

Há mais de dois anos que o Araújo se nega a reconhecer os direitos destes trabalhadores, fala de pareceres jurídicos, de vistos do Tribunal de Conta e mais a bazófia do costume. Mas a verdade é que estes trabalhadores têm sido intencionalmente discriminados.

Primeiro defendeu o seu despedimento, como consta do comunicado do PS, ao opor-se ao concurso para a integração destes trabalhadores na prática o Araújo defendia o seu despedimento ilegal.

Mas, por mais que a luta legítima destes trabalhadores incomode o Araújo, os trabalhadores da SGU manifestaram a sua indignação na reunião da Assembleia Municipal do passado dia 29 de fevereiro, tendo a funcionária Rita Livramento falado em nome de todos. Desde então as manobras do Araújo tê-se multiplicado, desde reuniões a ameaças veladas valeu de tudo.

Mas o momento mais indigno deste processo foi a intervenção do vereador Fernando Horta nessa reunião, o rapaz que de um dia para o outro deixou de atender os telefonemas dos seus camaradas de paritdo, para aparecer como candidato do Araújo sendo apresentado como um verdadeiro CR7 das finanças.

Vejamos o que este “artista” disse na reunião:

«Senhora vereadora Rita livramento toma a posição de não se sentar na qualidade de vereadora e de estar junto a fazer (peço desculpa, estou a falar) uma ação política é clara de instrumentalização dos trabalhadores da SGU .

Que é, a senhora vereadora Rita Livramento toma a posição de não se sentar na qualidade de vereadora e estar junto a fazer (peço desculpa, estou a falar) uma ação política clara de instrumentalização dos trabalhadores da SGU. Eu, na qualidade  de vereador dos recursos humanos desta casa, eu tenho a porta aberta para os representantes do sindicato e de qualquer trabalhador que queira falar comigo sobre de que matéria. Reunimos duas vezes, eu disse aquilo que o presidente disse, que foi da nossa parte, faz-se um reposicionamento dentro daquilo que é o quadro legal, um ponto por cada, por cada exercício e havendo condições e sustentados pela por matéria concreta, jurídica. Nós e se se houver fundamento para podermos é corrigir todo, todo o atraso do reposicionamento nós fá-lo-emos

Hoje, nesta Assembleia Municipal, coloca-se a questão, nestes termos tem uma clara instrumentalização política e que prejudica aquilo que é o real interesse dos trabalhadores.»

 

É lamentável que este rapazola não saiba o que está  fazendo e maltrate com falsas acusações uma vila-realenses que numa Assembleia Municipal falava em nome de muitas dezenas de trabalhadores e vila-realenses.

Ou o vereador é ignorante ou é muito malformado ao achar que alguém eleito pelos vila-realenses perde os seus direitos de cidadania, podendo ser enxovalhada em plena Assembleia Municipal onde, fazendo uso dos seus direitos de cidadania intervém como vila-realense.