A criação da SGU nada teve que ver com a eficiência dos serviços
camarários, nem fazia sentido a sua criação quando era intenção a privatização
dos serviços da limpeza e da distribuição de água. Também não faz qualquer
sentido uma duplicação de serviços camarários dividindo a sede do concelho em duas partes, na zona histórica a competência é da SGU, fora da zona histórica é
da Câmara Municipal.
Da SGU resulta apenas um aumento dos custos, com a
duplicação de estruturas mas, pior do isso, cria-se uma forma de fazer despesa
longe dos olhos dos órgãos camarários. Ali, a presidente da autarquia é uma
gestora privada que nada tem de responder tanto no executivo camarário como
na Assembleia Municipal.
Com a privatização dos serviços que esvaziaram totalmente a
SGU temos vindo a ver a transferência de serviços da autarquia para aquele
quisto, tentando enganar tudo e todos, criando de forma artificial a sensação
de utilidade aos olhos de visitantes externos. Tanta azáfama e competência cria
a ilusão de utilidade, enquanto os funcionários camarários qu desempenhavam
essas funções ficam sem que fazer.
Se a SGU nunca fez falta e a sua criação provocou graves prejuízos ao concelho, para vergonha daqueles que na Assembleia Municipal ajudaram na sua criação, hoje é evidente que é uma empresa inútil, que só dá despesa, que apenas duplica custas e gera ineficiências. A SGU pode ser útil para dar emprego a políticos não eleitos e outros que todos conhecemos, mas apenas resulta em prejuízos e em mais dívida para o concelho.
Não há nada que a SGU faz que não possa sem feito sem perdas de qualidade com os recursos da Câmara Municipal e das juntas de freguesia. Se não pudesse contar os truques da autarquia para a manter de forma artificial há muito que teria sido declarada a insolvência deste furúnculo municipal.
Esperemos que o FAM obrigue a autarquia a dissolver a SGU e se tal não suceder esse fundo deve justificar a sua tolerância para com o despesismo e ineficácia gera pela SGU nos seus relatórios de avaliação.